Sonhar é atemporal. O sono surge a toda hora como projeção de realizar algo em nossa vida. É a alma da perseverança, do desejo, da mudança, da realização.
Em Upanema, sempre houve pessoas que sonharam com uma cidade melhor, mais desenvolvida, com o asfalto, telefone... Hoje, sofremos. Talvez, pela falta de agilidade, atitude, ousadia, luta de pessoas que outrora sonharam e não vira o sonho se tornar realidade. Virou utopia, fantasia, ilusão.
Em nossa cidade, temos muitos sonhadores, pensadores, pessoas inteligentes, com ideias inovadoras, cidadãos que querem o bem comum da nossa Upanema e de seu povo. Mas nos faltam ação, atitude, mobilização, comprometimento com nossos ideais. Podemos ser punidos, no futuro, pelas novas gerações, por negligência, inoperância e comodismo.
Os sonhos da nossa geração podem não ser os mesmos das futuras, porque as gerações mudam as modas, as gírias, os costumes e, principalmente, os sonhos. Como diz Miguel Falabella: “... não podemos mais nos abraçar e lembrar como sonhávamos, porque os laços mais fortes de uma geração de amigos são os sonhos compartilhados.”
Calar-se diante das dificuldades comunitárias como Banco do Brasil, BR 110, telefone móvel, agricultura viável, emprego, indústrias, educação de qualidade, saúde resolutiva é a forma mais cruel da nossa falta de ação. É entregar os pontos ao pessimismo. É o fim do sonho de ter uma Upanema do futuro, sustentável e com melhor qualidade de vida em todos os seus parâmetros.
Precisamos ser adubados com otimismo, por uma liderança proativa que pense e sonhe grande. Porque um homem que não sonha acordado está “morto”.
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